Provavelmente você já ouviu
falar da novela Rei do Gado de 1996 que foi protagonizada por Antônio
Fagundes, que fez muito sucesso na época. Mas você sabe quem é o maior criador de
gado do Brasil. Considerado o Rei do Gado. Vem comigo que neste vídeo que você vai conhecer os irmãos Quagliato que se tornar
os maiores pecuaristas do país. Mais a pergunta que não se cala, quantas
cabeças de gado tem o Rei do Gado ? Segundo informações os Quagliato
tem cerca de 200 mil cabeças de gado não é pouca coisa não hein Olá, meus amigos, seja muito
bem-vindo a mais um vídeo do canal Relatos Rurais , me chamo Gil e hoje
você vai conhecer mais sobre as fazendas dos irmãos Quagliato que é considerada
o maior criador de gado do Brasil. Mas antes , se você ainda não é inscrito no nosso canal , e se por acaso caiu aqui
de paraquedas, já se inscreva-se . Já deixe aquele like e um comentários,
do que está achando do nosso canal. Há 50 anos atrás o paulista Rock
Quagliato deixou para trás a sua vida confortável de usineiro que
levava em Ourinhos no interior de São Paulo. Para tentar a sorte com o
pecuarista no meio da selva Amazônia O destino era Sapucaia, na região de Xinguara,
a 600 quilômetros da capital do Pará, Belém. Era 1973, e na época o governo militar
incentivou a migração para a Amazônia. Roque subiu de barco pelo rio Araguaia e abriu
picadas na mata para conhecer as terras que ali estavam à venda, já que sua
família queria ampliar os negócios com a pecuária e então Rock Quagliato
se aventurou atrás de oportunidade. Na época, para a maioria dos empreendedores, tal
aposta soava como loucura. A selva era distante, cheia de mosquitos e carente de infra-estrutura,
mas apesar de tudo hoje Roque Quagliato é conhecido como um desbravador de seus
negócios e tido por eles como exemplo. Ao longo de 30 anos, transformou aquelas terras
no meio do nada no maior complexo de pecuária de corte do Brasil. Roque e seus irmãos Fernando,
Francisco e Luiz controlam o grupo Quagliato, cujo plantel soma mais de 200 mil cabeças. Cerca de 150
mil delas estão em oito fazendas no sul do Pará. Para ter uma ideia do que representa o rebanho
dos Quagliato na história recente da pecuária, basta compará-los a Samir Jubran. Ele
foi chamado de rei do gado nos anos 90, somam 85 mil hectares o equivalente
a metade da cidade de São Paulo. E parte do sucesso do empreendimento
está justamente na localização, pois as chuvas abundantes e as altas temperaturas
formam um ambiente privilegiado para o gado. Os pastos sao cultivados com capim ficam viçosos
o ano inteiro e garantem alimento farto para gado. Mas coube aos Quagliato erguer a
infra-estrutura. logo que ele estava no meio do nada, coube a eles transformaram
as fazendas em verdadeiras mini cidades. A organização é impressionante
,Nas propriedades há ambulatório, posto dentário, alojamento para os empregados,
escola de ensino fundamental e marcenarias. Os Quagliato não são apenas os maiores
pecuaristas, O rebanho deles também está entre os melhores do mundo. Há oito
anos o grupo aderiu a um programa de melhoramento genético para raças de
corte, desenvolvido pela Lagoa da Serra O programa identifica os touros
com os melhores genes e passa a utilizar seu material genético
para inseminar fêmeas cadastradas. Os cuidados com a sanidade e a alimentação dos
animais são rigorosos. Segue-se um calendário de vacinação e são realizados exames
periódicos nos pastos para monitorar o nível de nutrientes. O que faltar
é garantido com suplementos minerais. O rebanho fica solto no pasto, dividido em
retiros, espécie de mini fazendas dentro de cada fazenda. São 50 retiros com
cerca de 3.000 animais cada um. O resultado de todos esses cuidados apresenta
um aumento de produtividade. O índice de natalidade no rebanho dos Quagliato, por
exemplo, beira os 90%. Isso quer dizer que, de cada 100 vacas prenhas, em
média 90 dão cria a cada ano. O resultado é muito acima do registrado na maioria
das fazendas brasileiras, de 60 para cada 100. Os bezerros também ganham peso em menor tempo.
Na maioria das propriedades brasileiras o boi é vendido para o frigorífico aos 4
anos, pesando 16 arrobas. Nas fazendas dos Quagliato o animal está pronto para o
abate com 3 anos, com cerca de 19 arrobas. Como o rebanho se multiplica
e engorda mais rápido, os Quagliato têm um percentual maior
de bois em ponto de abate cerca de 28% do rebanho por ano, enquanto a média
dos pecuaristas brasileiros é de 19%. Nada na figura de Roque faz transparecer que
ele seja um empresário à frente de seus pares. Quase sempre de camisa quadriculada e jeans,
parece mais um simples boiadeiro e não sai de casa sem colocar o chapéu de abas largas. É
presença quase garantida nos leilões do setor, mas raramente aparece em eventos sociais.
Ele diz que não gosta de Exposição Os amigos o descrevem como um homem viciado
em trabalho simples e sensato. Fernando, seu irmão mais velho, responsável pelos
negócios na Usina São Luiz, em Ourinhos.É bem diferente com quase 80 anos, o primogênito
dos Quagliato é sofisticado. Gosta de roupas de grife e de viajar pelo exterior. É casado
com Marly, prima da rainha Silvia, da Suécia. Mas como nem tudo são flores em contraste com o
modelo de negócios capaz de colocá-los entre os pecuaristas mais eficientes do mundo, os Quagliato
são apontados como empresários que cultivam hábitos condizentes à época do Brasil Colônia.
O maior deles seria a questão trabalhista. Há 20 anos a família é acusada de exploração do
trabalho escravo pela Comissão Pastoral da Terra, entidade vinculada à Igreja Católica que monitora
a violência no campo.O frei francês Henry, da Pastoral ,diz a produção, os Quagliato
são profissionais e modernos como poucos, Mas se comportam como coronéis do século 19
no que diz respeito à legislação trabalhista. De acordo com a Pastoral, os trabalhadores
terceirizados dos Quagliato são submetidos a condições desumanas, como dormir
ao relento e não receber remuneração. Mas com o governo Lula fechou o cerco e criou
uma lista negra, com pecuaristas que não podem receber financiamento público até que sua
situação seja regularizada. Metade dos 120 criadores listados é do Pará e na relação
constam os nomes de Roque e de Fernando. Os Quagliato se consideram vítimas
de um mal-entendido. Roque diz que no passado ninguém dava atenção às leis
trabalhistas no Pará. Isso não era correto, mas era a regra do jogo, e por isso não
assinamos a carteira de todos os temporários. Segundo ele, a situação dos trabalhadores
terceirizados está regularizada e ele afirma não saber como o seu nome e o
do irmão foram parar na lista negra. Outra preocupação crônica dos Quagliato
é a febre aftosa. O Brasil é o maior exportador de carne do mundo por causa
de seus rebanhos sadios, mas no Norte o índice de vacinação é baixo e a região não
é considerada totalmente livre da doença. Com esta situação reduz o preço da arroba e limita
os lucros dos pecuaristas inclusive dos Quagliato, apesar de eles vacinarem o gado correto
. As restrições para a exportação e pela região são tão rigorosas que inviabilizam a
venda internacional. Inclusive dos Quagliato Bem pessoal, gostou de saber um pouco mais
sobre o maior criador de gado do Brasileiro, não se esqueça deixe aqui aquele like, deixe aqui
nos comentários o que você achou deste vídeo . Não esqueça de se inscrever
no canal e ativar o sininho, para ficar por dentro de todos os novos vídeos.